Comentário - Merrick (Anne Ricce)




O começo do livro é um tanto quanto chato; David Talbot – ex-agente da Talamasca – agora é uma cria de Lestat, e também é quem narra o livro. Mas, do meio para o final, melhora. Minha mãe não gostou de jeito nenhum, então...
Ele conheceu Merrick, a personagem principal da historia, quando ela tinha apenas quatorze anos, uma menina para ele que tinha, sei lá, uns quarenta anos a mais. Ela é descendente da família Mayfair (cuja história é contada – principalmente – nos livros ‘A Hora das Bruxas I e II’; tem continuação em ‘Lasher’ e ‘Taltos’ e menções em tantos outro livros da autora que eu não lembro ou não li) e ela se mostra uma bruxa poderosa até mesmo para os padrões poderosos da família da qual descende; e se utiliza, principalmente, de vodu.
David era apaixonado pela moça enquanto trabalhavam juntos para a Talamasca, mas, depois que ele trocou o corpo por um mais jovem, mais bonito e mais forte (mais um dos livros de  Anne que eu ainda não li) e passou pela transformação de vampiro, fingiu-se de morto para que ela não sofresse. – Não sei se vocês sabem, mas os membros da Talamasca costumavam repudiar o uso de poderes místicos, eles queriam apenas estudá-los.
Pois bem, agora David entra em contato com a bela bruxa – sim, Rice passa grande parte do livro ressaltando as belas formas de Merrick – para que ela possa invocar o espírito de Cláudia – a famosa menina-monstro-vampira por quem Louis era apaixonado – a fim de que este último pudesse saber como ela estava (bem... morta, na minha humilde opinião).
Uma narrativa típica de Rice, melhor do que ‘O Violino’ e pior do que ‘A Múmia’. Um oito e meio, eu daria. Anne tem apostado na ligação entre histórias, (no momento, Crônicas Vampirescas com As Bruxas Mayfair). Sim, tem sentido ela afirmar que todos esses monstros/seres mágicos existam no mesmo mundo paralelo, mas tem certas horas que fica um porre.
Cuidado com o exagero, eu digo


Bem, deixem suas opiniões

XOXO